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sábado, 21 de fevereiro de 2015

A Noite do Boneco Vivo II - capítulo 4

Guida veio na tarde seguinte. Guida é muito pequenininha, uma espécie de mini-pessoa. Ela tem um rosto pequeno, mas é muito bonita, com olhos azuis brilhantes e feições delicadas.
Seu cabelo loiro é leve e bom. Ela o deixou crescer este ano. Passa só um pouco de sua cinturinha.
Ela é quase meio metro mais baixa que eu, embora nós duas façamos doze anos, em Fevereiro. Ela é muito inteligente e popular. Mas os meninos gostam de tirar sarro de sua voz suave e sussurrante.
Hoje ela vestia uma camiseta azul brilhante sobre calções brancos de tênis.
- Comprei a nova coleção dos Beatles - ela me disse entrando na casa. Ela levantou uma caixa de CD.
Guida ama os Beatles. Ela não ouve nenhuma dessas bandinhas atuais. Em seu quarto, ela tem uma prateleira inteira de fitas e CDs dos Beatles. E ela tem cartazes dos Beatles nas paredes.
Nós fomos para o meu quarto e tocamos o CD. Guida deitou na cama. Eu me esparramei no tapete defronte a ela.
- Meu pai quase não me deixa ouvir - Guida me disse, empurrando seu cabelo longo por trás dos ombros. - Ele sempre acha que vai precisar de mim para trabalhar no restaurante.
O pai de Guida é dono de um restaurante no centro chamado A Casa de Festa. Não é bem um restaurante. É uma casa grande e velha que ele encheu de salões onde as pessoas podem realizar festas.
Muitas crianças fazem festas de aniversário lá. E tem bares mitzvahs, celebrações e casamentos lá. Às vezes, seis festas acontecem ao mesmo tempo!
Uma música dos Beatles terminou. A próxima música, "Ame-me Na Real", começou a tocar.
- Eu amo essa música! - Guida exclamou. Ela cantou junto por um bom tempo. Tentei cantar com ela, mas não consigo acompanhar o tom. Como meu pai diz, não posso brincar com a melodia.
- Olha, estou feliz que não tenha que trabalhar hoje - eu disse à Guida.
- Eu também - Guida suspirou. -Papai sempre me dá os piores empregos. Sabe disso. Limpar mesas. Guardar pratos. Ou amarrar sacos de lixo. Eca!
Ela começou a cantar de novo, e depois parou. Ela se sentou na cama.
- Amy, quase me esqueci. Papai pode conseguir um emprego para você.
- Como? - respondi. - Tipo amarrar sacos de lixo? Tô fora, Guida.
- Não. Não. Escuta - Guida implorou animadamente em sua voz de camundongo. - É um bom trabalho. Papai tem um monte de festas de aniversário agendadas. Para criancinhas. Você sabe. Menores de dois anos. Talvez alguns de três ou quatro. E ele acha que podemos entretê-los.
- Ãh? - olhei para minha amiga. Ainda não tinha entendido. - Você quer dizer cantar, ou algo assim?
- Não. Algo como Dênis. Ela torceu uma mecha de cabelos em torno de seus dedos e balançou a cabeça no ritmo da música enquanto falava. - Papai te viu com Dênis na noite de talentos da sexta série. Ele ficou realmente impressionado.
- Ficou? Eu fui terrível naquela noite! - respondi.
- Bom, meu pai não achou. Ele perguntou se você gostaria de ir para uma festa de aniversário e fazer uma performance com o Dênis. As criancinhas vão adorar. Meu disse que ele mesmo iria pagá-la.
- Puxa! Isso é bacana! - eu respondi. Que ideia excitante.
Então me lembrei de algo.
Fiquei de pé num pulo, corri o quarto inteiro até a cadeira, e levantei a cabeça de Dênis.
- Um probleminha - gemi.
Guida soltou o cabelo e fez uma careta.
- A cabeça dele? Por que você arrancou-a?
- Não arranquei - eu respondi. - Ela soltou. Toda vez que eu uso o Dênis a cabeça cai.
- Ah - Guida soltou um suspiro desapontada. - A cabeça parece esquista por si só. Eu acho que as criancinhas não vão gostar dela caindo.
- Eu acho que não - concordei.
- Ela pode assustá-las ou algo assim - disse Guida. - Você sabe. Terão pesadelos. Podem pensar que suas próprias cabeças estão caindo.
- Dênis está totalmente destruído. Meu pai prometeu-me um novo ventríloquo. Mas foi incapaz de encontrar um.
- É uma pena - Guida respondeu. - Você ia se divertir apresentando para crianças.
Ouvimos mais músicas dos Beatles. Então Guida teve de ir para casa.
Poucos minutos depois de sua saída, ouvi a porta da frente bater.
- Ei, Amy! Amy... está em casa? - eu ouvi papai chamando da sala de estar.
- Estou indo! - respondi. Fui caminhando até a frente da casa. Papai estava na porta de entrada, com uma longa caixa debaixo do braço, com um sorriso no rosto.
Ele entregou um cartão para mim.
- Feliz Desaniversário! - ele exclamou.
- Papai! É...? - choraminguei. Rasguei a embalagem. Isso! Um novo ventríloquo!
Eu tirei-o cuidadosamente da embalagem.
O ventríloquo tinha cabelo castanho ondulado pintado na parte superior da cabeça de madeira. Estudei seu rosto. Era meio esquisito. Parecia estar vivo. Seus olhos eram de um azul brilhante... não desbotados como os de Dênis. Seus lábios pintados de vermelho choque se curvavam num sorriso misterioso. Seu lábio inferior tinha uma lasca que não combinava muito bem com o outro.
Conforme eu o puxava da caixa, o ventríloquo parecia olhar nos meu olhos. Seus olhos brilhavam. Seu sorriso se alargou.
Senti um calafrio repentino. "Por que esse ventríloquo parecia estar rindo de mim?", perguntava-me.
Segurei-o levantando-o, examinando-o com cuidado. Ele usava um terno cinza, trespassado por um colarinho branco. O colarinho tinha sido grampeado em seu pescoço. Ele não usava camisa. Em vez disso, sua caixa de madeira havia sido pintada de branco.
Grandes sapatos de couro preto eram presos às extremidades de suas finas pernas balançantes.
- Pai... ele é ótimo! - exclamei.
- Encontrei-o numa casa de penhores - meu pai disse, pegando a mão do ventríloquo e fingindo apertar as mãos com ele. - Como você faz, Bofetada?
- Bofetada? É o nome dele?
- Foi o que o homem da loja disse - papai respondeu. Ele levantou os braços de Bofetada, examinando seu terno. - Eu não sei porque ele vendeu Bofetada tão barato. Ele praticamente deu de graça!
Virei o ventríloquo e examinei as cordinhas que faziam a boca abrir e fechar.
- Ele é excelente, pai! - eu disse. Beijei papai na bochecha. - Obrigada.
- Você realmente gostou dele? - papai perguntou.
Bofetada sorriu para mim. Seus olhos azuis olharam os meus. Ele parecia estar esperando por uma resposta também.
- Sim, ele é incrível! - eu disse. - Eu gosto dos seus olhos severos. Parecem tão reais.
- Os olhos se mexem - disse o papai. - Eles não são pintados, como os de Dênis.
Eles não piscavam, mas se moviam de um lado para o outro.
Coloquei minha mão dentro das costas do ventríloquo.
- Como faz os olhos se mexerem? - perguntei.
- O moço mostrou-me - papai disse. - Não é difícil. Primeiro você segura a corda que mexe a boca.
- Deixe-me tentar - eu disse a ele.
- Então você mexe sua mão para cima da cabeça do ventríloquo. Há uma alavanca um pouco lá em cima. Sente-a? Empurre-a. Os olhos vão me mover na direção que você empurrar.
- Tudo bem. Vou tentar - eu disse.
Lentamente mudei minha mão por dentro das costas do ventríloquo. Pelo pescoço. E em sua cabeça.
Eu parei e soltei um grito de surpresa quando minha mão bateu em algo macio.
Algo suave e quente.
Seu cérebro!

escrito por: R.L. Stine
traduzido por: Kalel Pessanha

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A Noite do Boneco Vivo II - capítulo 3

As cortinas se ondularam novamente.
O rosto não se mexeu.
- Quê? - choquei, levando o lençol até o queixo.
Os olhos me miravam. Frios, olhando fixamente.
Olhos de boneco.
Dênis.
Dênis olhava fixamente para mim, seu olho branco refletia a luz do luar.
Deixei escapar um grito irritadiço, descobri o lençol, e sai correndo da cama. Até a janela.
Afastei as cortinas ondulantes e agarrei a cabeça de Dênis do lado de fora do parapeito da janela. "Quem te colocou aí?", me perguntei, segurando a cabeça entre as mãos. "Quem fez isso, Dênis?"
Ouvi uma risada suave atrás do mim. Vinha do corredor.
Voei pelo quarto, a cabeça ainda em minhas mãos. Abri a porta do meu quarto.
Jed segurou sua mão sobre a boca, abafando o riso.
- Peguei-te! - ele sussurrou alegremente.
- Jed... você não presta! - choraminguei. Deixei cair a cabeça do manequim no chão. Então segurei as calça de pijama de Jed com as duas mãos e puxei-a o mais alto que pude... até quase o queixo!
Ele soltou um suspiro de dor e caiu contra a parede.
- Por que você fez isso? - perguntei num sussurro irritado. - Por que você colocou a cabeça do boneco do lado de fora da minha janela?
Jed recolocou a calça do pijama no lugar.
- Para ficarmos quites - ele murmurou.
- Hã? Quites? - gritei. - Não fiz nada para você. O que eu fiz?
- Você não ficou do meu lado - ele resmungou, coçando seu cabelo vermelho encaracolado. - Você não disse nada para me ajudar. Você Sabe. Sobre a pintura de Sara.
- Desculpe-me - choraminguei. - Como poderia ajudá-lo? O que eu poderia ter dito?
- Poderia ter dito que não era tão sério assim - Jed respondeu.
- Mas foi grave! - eu disse a ele. - Você sabe como Sara leva a sério suas pinturas - eu balancei a cabeça. - Sinto muito, Jed. Mas você merece ser punido. Sério mesmo.
Ele olhou para mim através do corredor escuro, pensando sobre o que eu tinha dito. Em seguida, um sorriso maligno se espalhou lentamente ao longo de seu rosto sardento.
- Espero não ter te assustado muito, Amy - ele riu. Em seguida, pegou a cabeça de Dênis no tapete e o jogou para mim.
Segurei em uma das minhas mãos.
- Vá dormir, Jed - eu disse a ele. - E não mexa em Dênis de novo!
Dei um passo para trás no meu quarto e fechei a porta. Joguei a cabeça de Dênis numa pilha de roupas na minha cadeira. Então deitei cansada de novo na cama.
"Quantos problemas por aqui essa noite", pensei, fechando meus olhos, tentando relaxar.
"Tantos problemas..."

Dois dias depois, papai trouxe um presente para mim. Um novo ventríloquo. Foi aí que o verdadeiro problema começou.

escrito por: R.L. Stine
traduzido por: Kalel Pessanha

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A Noite do Boneco Vivo II - capítulo 2

Minha boca boquiabriu e entrei em choque. Olhei para a minha pintura, incapaz de falar.
Quando Sara viu aquilo, gritou:
- N-Não acredito nisso! - ela gritou. - Quem fez isso?
Alguém tinha pintado um rosto sorridente amarelo e preto no canto da pintura. Bem no meio do penhasco. Mamãe e papai se aproximaram do cavalete, expressões de fúria tomavam suas faces. Eles examinaram o rosto sorridente, sem seguida, viraram-se para Jed.
Jed caiu na gargalhada.
- Você gostou? - ele perguntou, inocentemente.
- Jed... como pôde! - Sara explodiu. - Eu vou te matar! Vou sim!
- A pintura estava meio sem graça - Jed explicou num encolher de ombros. - Queria dar uma vida.
- Mas... mas... mas... - minha irmã estava estuporada. Ela cerrou os punhos, jogou-os em Jed, soltando um grito de raiva.
- Jed... o que você fez no quarto de Sara? - mamãe perguntou.
Sara não gosta que pessoas entrem no seu quarto sem um convite por escrito!
- Rapazinho, você sabe que nunca teve permissão para mexer nas pinturas de sua irmã. - papai repreendeu.
- Eu posso pintar também - Jed respondeu. - Eu sou um bom pintor.
- Então faça suas próprias pinturas! - Sara retrucou. - Ao invés de vir aqui e estragar minha arte!
- Eu não estraguei - Jed insistiu. Ele estava zombando de Sara. -, eu tentei ajudar.
- Não ajudou! - Sara gritou com raiva, jogando o cabelo preto por cima do ombro. - Você arruinou a minha pintura!
- Sua pintura fede! - Jed rebateu.
- Chega! - mamãe gritou. Ela agarrou Jed nos ombros. - Jed... presta atenção! Você não percebe como isso é sério. Esta é a pior coisa que você já fez!
O sorriso de Jed finalmente desapareceu.
Voltei a olhar o horrível rosto sorridente que ele havia pichado naquela aquarela de Sara. Sendo o bebê da família, Jed pensa que pode sair por aí fazendo o que quiser.
Mas eu sabia que dessa vez ele tinha ido longe demais.
Afinal, Sara é a estrela da família. Ela é a única talentosa. Aquela cuja pintura estava pendurada num museu. Mexer com a pintura preciosa de Sara foi colocar automaticamente Jed em apuros.
Sara é muito apegada às suas pinturas. Algumas vezes, até pensei em pintar algo engraçado em algum deles. Mas claro que foi pensamento. Nunca faria algo tão horrível.
- Você não precisa ter ciúmes das pinturas de sua irmã - papai disse a Jed. - Somos todos talentosos nesta família.
- Ah, claro - Jed murmurou. Ele tem esse hábito estranho. Sempre que ele está encrencado, não se diz arrependido. Ao invés disso fica muito irritado. - E qual é o seu talento, papai? - Jed perguntou, sarcástico.
Papai cerrou os dentes. Ele estreitou os olhos para Jed:
- Nós não discutindo sobre mim - ele disse em voz baixa. - Mas eu vou te dizer. Meu talento é a culinária chinesa. Veja, existem vários tipos de talentos, Jed.
Papai se considera um chefe de uoque. Uma ou duas vezes por semana, ele pica uma tonelada de hortaliças em pedacinhos e os frita na uoque elétrica que mamãe presenteou-o no Natal.
Fingimos que adoramos.
Ninguém quer ferir os sentimentos do papai.
- Jed vai ficar de castigo ou não? - Sara perguntou numa voz estridente.
Ela abriu a aquarela e um pincel caiu. Então, ela começou a pintar sobre o rosto sorridente com rápidas pinceladas, furiosa.
- Sim, Jed vai ficar de castigo - mamãe respondeu, olhando para ele. Jed baixou os olhos. - Primeiro ele vai pedir desculpas a Sara.
Nós todos esperamos.
Jed demorou um tempinho. Mas finalmente ele conseguiu murmurar, "Desculpe, Sara".
Ele começou a sair do quarto, mas minha mãe o agarrou nos ombros novamente e o puxou para trás.
- Não tão rápido, Jed - ela o avisou. - O seu castigo será o de não poder ir ao cinema com Josh e Mat no sábado. E... sem videogames durante uma semana.
- Mamãe... dá um tempo! - Jed lamentou.
- O que você fez foi muito errado - mamãe disse severamente. - Talvez essa punição faça você perceber como foi horrível o que fez.
- Mas eu tenho que ir ao cinema! - Jed protestou.
- Você não pode - mamãe respondeu suavemente. - E sem reclamar, ou vou aumentar seu castigo. Agora vá para o seu quarto.
- Não acho que este castigo seja suficiente - disse Sara, se afastando de sua pintura.
- Evite contato com ele, Sara - mamãe argumentou.
- Isso, não fale comigo - Jed murmurou. Ele saiu pisoteando até seu quarto.
Papai suspirou. Ele passou a mão por cima da cabeça careca.
- A Noite da Família acabou - ele disse tristemente.

***

Eu fiquei no quarto Sara por um bom tempo observando ela restaurar a pintura. Ela manteve a expressão de desaprovação e balançava a cabeça.
- Tenho que faz as rochas bem mais escuras, ou a tinta não vai cobri o sorriso estúpido - ela explicou, infeliz. - Mas se eu fizer as rochas mais escuras vou ter que mudar o céu. Todo o equilíbrio foi pelo ralo.
- Acho que ficou muito bom - eu disse a ela, tentando animá-la.
- Como Jed pôde fazer isso? - Sara perguntou, mergulhando o pincel na jarra de água. - Como ele pôde entrar aqui e destruir totalmente uma obra de arte?
Estava ficando com pena de Sara. Mas essa observação me fez perder toda a simpatia. Quero dizer, porque ela não podia chamar aquilo apenas de pintura em aquarela? Por que tinha que chamar de "uma obra de arte"?
Às vezes ela tão obcecada e apaixonada por ela mesma, que isso me irrita.
Virei-me e sai da sala.
Andei pelo corredor até meu quarto e chamei minha amiga Guida. Nós conversamos um pouco sobre várias coisas. Nós combinamos de nos encontrar no dia seguinte.
Falando no telefone, eu conseguia ouvir Jed em seu quarto ao lado. Ele estava andando de lá para cá, jogando as coisas ao redor, fazendo muito barulho.
Às vezes eu soletrava "Jed F-E-D-E-L-H-O".
O pai de Guida a fez sair do telefone. Ele é bem estrito. Nunca deixa ela falar por mais de dez ou quinze minutos.
Eu fui à cozinha e preparei uma tigela de sucrilhos. Meu lanche da tarde favorito. Quando eu era criança, costumava comer uma tigela de sucrilhos, todas as noites antes de dormir. E eu nunca perdi esse hábito.
Lavei a tigela. Então eu disse boa noite para mamãe e papai e fui para cama.
Era uma noite quente de primavera. Uma brisa suave agitava as cortinas sobre a janela. A luz pálida de uma grande meia-lua entrava pela janela e derramava no chão.
Eu caí num sono profundo, assim que minha cabeça bateu no travesseiro.
Um pouco mais tarde, algo me acordou. Não sabia o que era.
Ainda meio adormecida, pisquei os olhos abertos e me levantei do travesseiro. Esforcei-me para ver claramente.
As cortinas bateram sobre a janela.
Senti-me como se ainda estivesse dormindo, sonhando.
Mas o que vi na janela me fez acordar de vez.
As cortinas se ondulava, e em seguida, se levantavam.
E, à luz prateada, eu vi um rosto.
Um horrível rosto sorridente na janela do meu quarto. Olhando fixamente através da escuridão para mim.

escrito por: R.L. Stine
traduzido por: Kalel Pessanha